Este valor representa uma subida homóloga de 7,8%, confirmando a tendência de valorização acentuada e generalizada que continua a pressionar o mercado imobiliário nacional.
A análise dos dados revela que o aumento dos preços não se limita aos grandes centros urbanos.
Embora Lisboa se mantenha como a cidade mais cara do país, com um preço mediano de 5.914 euros/m², seguida pelo Porto (3.908 euros/m²) e Funchal (3.864 euros/m²), as maiores subidas anuais ocorreram em capitais de distrito de menor dimensão.
Santarém (27,2%), Beja (26,6%) e Portalegre (23,6%) lideraram os aumentos, demonstrando que a crise de acessibilidade se está a alastrar a todo o território.
Das 18 capitais de distrito analisadas, apenas Vila Real registou uma ligeira descida de preços (-1,6%).
Cidades como Braga e Viana do Castelo também registaram aumentos significativos, com 8,7% e 13,8% respetivamente.
A nível regional, todas as regiões viram os preços subir, com destaque para os Açores (22%) e o Alentejo (16,9%).
Estes números refletem um desequilíbrio persistente entre uma procura elevada e uma oferta de habitação que se revela insuficiente para dar resposta às necessidades, resultando numa escalada de preços que torna a aquisição de casa cada vez mais difícil para a maioria dos portugueses.














