Esta evolução reflete a incerteza do mercado quanto às futuras decisões de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).
A taxa Euribor a três meses desceu para 2,029%, enquanto a taxa a seis meses, a mais utilizada nos créditos à habitação em Portugal desde janeiro de 2024, também recuou para 2,113%. Em contrapartida, a Euribor a 12 meses subiu para 2,251%, atingindo um novo máximo desde o início de abril.
Esta divergência entre os prazos indica que, enquanto as expectativas de curto prazo apontam para uma possível estabilização ou ligeira descida das taxas, as perspetivas a longo prazo ainda incorporam alguma incerteza.
A média mensal de novembro confirmou uma subida nos três prazos, embora de forma mais acentuada nos prazos mais longos.
A média da Euribor a três meses subiu para 2,042%, a seis meses para 2,131% e a 12 meses para 2,217%. A próxima reunião de política monetária do BCE, agendada para 17 e 18 de dezembro, será crucial para definir a trajetória futura destes indexantes, que influenciam diretamente a prestação mensal paga por milhares de famílias portuguesas. O BCE manteve as taxas diretoras inalteradas na sua última reunião, após um ciclo de oito reduções desde junho de 2024, com a presidente Christine Lagarde a afirmar que a entidade se encontra numa "boa posição" do ponto de vista da política monetária.














