Os dados do índice de preços do idealista mostram que a tendência de subida se mantém na maioria das capitais de distrito. No Algarve, uma das regiões mais pressionadas, o aumento anual foi de 9,3%, com o valor mediano a atingir 15,6 euros/m2, tornando-a a segunda região mais cara do país, a seguir à Área Metropolitana de Lisboa (19,8 euros/m2). No Algarve, o município de Tavira destacou-se como o mais caro para arrendar (17,3 euros/m2), enquanto Lagoa registou a maior subida anual, com um aumento de 30,4%. Em Viana do Castelo, a subida homóloga foi de 10,8%.
A nível nacional, Lisboa continua a ser a cidade mais cara para arrendar, com um custo de 22,4 euros/m2, seguida pelo Porto, com 17,8 euros/m2.
Apesar de ambas as cidades terem registado subidas anuais, estas foram mais moderadas (2% e 1,3%, respetivamente), o que pode indicar uma ligeira estabilização nos mercados mais saturados.
Em contraste, cidades como Ponta Delgada (15,9%) e Viseu (12,8%) apresentaram os aumentos mais expressivos.
A desaceleração do ritmo de crescimento anual pode ser um sinal de que o mercado de arrendamento está a atingir um ponto de saturação, onde a capacidade financeira das famílias já não consegue acompanhar a escalada dos preços, embora a pressão sobre a oferta continue a ser elevada.














