A decisão mais abrangente foi a isenção total de portagens em toda a extensão da A25 (Autoestrada das Beiras Litoral e Alta), corrigindo o que os proponentes consideraram uma “incongruência”.

Para o Alentejo, foram aprovadas isenções nos troços da A6, entre o nó A2/A6/A13 e Caia, e na A2, entre o mesmo nó e Almodôvar.

No entanto, nestes casos, o benefício aplica-se apenas a pessoas com residência e empresas com sede nas “áreas de influência” das duas autoestradas. A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estimou uma perda de receita anual de 23,8 milhões de euros apenas com esta medida no Alentejo. Adicionalmente, foi aprovada uma proposta do PS para isentar veículos pesados de portagens na Circular Regional Exterior do Porto (A41) e em troços da A19 e A8, na região de Leiria. O Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, criticou a decisão, acusando PS e Chega de violarem o princípio de que cabe ao Governo a “esfera de decisão” orçamental e de “leiloarem propostas à la carte”. A regulamentação destas medidas deverá ocorrer no início de 2026, com a sua entrada em vigor prevista para depois de um período de cerca de 90 dias.