Esta iniciativa visa mitigar as dificuldades imediatas sentidas pelas famílias, enquanto se implementam medidas estruturais para aumentar a oferta de imóveis a preços acessíveis.
O montante, que ultrapassa os 920 milhões de euros entre 2024 e os dados de outubro de 2025, abrange um leque diversificado de programas e subsídios. Entre as medidas destacam-se o reforço do programa de apoio ao arrendamento jovem Porta 65, o Programa de Apoio Extraordinário à Renda (PAER), a compensação financeira a senhorios e a isenção de IMT e Imposto do Selo para a compra da primeira casa por jovens.
Segundo o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, estes apoios representam "a solução de curto prazo para dar resposta a quem mais precisa", reconhecendo que a construção de novas habitações é um processo demorado. Paralelamente a estas ajudas diretas, o Governo destaca um investimento público recorde de mais de 9,2 mil milhões de euros, destinado a concretizar, até 2030, cerca de 150 mil soluções habitacionais. Este esforço de longo prazo será implementado através das Estratégias Locais de Habitação, do programa Parque Público de Habitação a Custos Acessíveis e de Parcerias Público-Privadas. A abordagem dual do executivo procura, assim, equilibrar a urgência social com a necessidade de uma resposta estrutural, atacando a crise em duas frentes: o alívio imediato da pressão sobre os orçamentos familiares e o aumento sustentado da oferta de habitação pública e a custos controlados na próxima década.














