O desabamento ocorreu na Rua da Fornalhinha, tendo os detritos atingido um prédio na Rua das Padeiras, partindo janelas e invadindo o interior do edifício habitado.

As catorze pessoas realojadas, incluindo três crianças e onze adultos com idades entre os 7 e os 45 anos, foram encaminhadas para unidades hoteleiras da cidade, numa resposta de emergência coordenada pela Proteção Civil municipal.

Segundo o comandante dos Bombeiros Sapadores de Coimbra, Paulo Palrilha, o realojamento foi uma medida de precaução "até ser feita a fiscalização, por parte dos serviços municipais, às condições de segurança do edifício habitado".

Este evento serve como um alerta para a vulnerabilidade de muitos centros históricos portugueses, onde edifícios devolutos e em mau estado de conservação representam um perigo para a segurança pública e para os imóveis vizinhos. A situação evidencia a necessidade de políticas de reabilitação urbana mais eficazes e de uma fiscalização rigorosa do estado do edificado, um aspeto da crise habitacional que transcende a questão dos preços e da oferta, focando-se na qualidade e segurança das moradias existentes.

As autoridades municipais estão a reavaliar as condições estruturais dos edifícios afetados para determinar se existem condições de habitabilidade.