O enquadramento legal para estas alterações já existe, ao abrigo do Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação (RJUE).

A materialização desta tendência já se verifica em alguns locais.

Em Espinho, por exemplo, o edifício de uma antiga creche da Fosforeira Portuguesa, que a Santa Casa da Misericórdia planeava transformar num centro de Alzheimer, será agora convertido num conjunto de apartamentos para arrendamento por um investidor privado. Estes exemplos, tanto a nível de proposta política como de aplicação prática, demonstram um reconhecimento crescente de que a reutilização adaptativa de edifícios pode ser uma ferramenta eficaz e sustentável para mitigar a crise habitacional.