A análise, referente ao último trimestre, mostra que a seguir aos T1 surgem os T2 (36% de vendas rápidas), os T3 (35%) e os estúdios (32%). As moradias ou apartamentos com quatro ou mais quartos (T4+) são os que apresentam um tempo de comercialização mais longo, com apenas 27% a serem vendidos em menos de 30 dias. A procura por tipologias mais pequenas é particularmente visível em cidades como Santarém, onde 80% dos T1 encontraram comprador em menos de um mês, a taxa mais elevada do país.
Seguem-se Viana do Castelo (56%) e Ponta Delgada (50%).
Em Lisboa, o ritmo é mais lento, com apenas 24% dos T1 a saírem do mercado no primeiro mês, enquanto no Porto a proporção foi de 28%.
O estudo evidencia também assimetrias regionais, com várias capitais de distrito, como Castelo Branco, Évora, Portalegre e Guarda, a não registarem vendas rápidas de T1 devido à escassa ou inexistente oferta. No Alentejo, Beja destacou-se por liderar as vendas rápidas de T3 a nível nacional (50%), enquanto Évora registou um desempenho notável nos T2 (40%).
Esta tendência de procura por apartamentos mais pequenos sugere uma adaptação do mercado às dificuldades de acesso ao crédito e aos elevados preços da habitação, com os compradores a optarem por soluções mais económicas como porta de entrada no mercado imobiliário.














