As famílias afetadas foram realojadas e, segundo a presidente da Câmara Municipal, Ana Abrunhosa, assim permanecerão pelo tempo que for necessário, com todos os custos a serem imputados ao proprietário do imóvel que colapsou.
A autarca garantiu que os desalojados seriam acompanhados para poderem retirar bens essenciais das suas casas, enquanto as equipas técnicas avaliam a segurança do edifício atingido, onde entrou entulho pelas janelas.
A situação expôs a vulnerabilidade dos edifícios contíguos a imóveis em ruínas, um problema que afeta muitas cidades portuguesas.
Ana Abrunhosa anunciou uma mudança de postura por parte do município, afirmando que a Câmara de Coimbra avançará com ordens de obras coercivas para proprietários de edifícios degradados, algo que, segundo a própria, "nunca o anterior executivo fez". A presidente da autarquia advertiu que, caso os proprietários não cumpram as intimações, incorrem num crime de desobediência, e a Câmara substituir-se-á na realização das obras, imputando posteriormente os custos.
Esta medida visa garantir a segurança de pessoas e bens e combater o abandono do património edificado, que representa um risco para a segurança pública e agrava a crise habitacional ao manter imóveis fora do mercado.














