Enquanto municípios como Lisboa e Caldas da Rainha optam por manter taxas mínimas de IMI, outros como Braga avançam com reduções consideradas simbólicas pela oposição. A Câmara Municipal de Lisboa aprovou a manutenção da taxa mínima de IMI (0,3%) e a devolução total da participação de 5% no IRS, uma medida que, segundo a oposição, beneficia sobretudo os mais ricos ao abdicar de 90 milhões de euros de receita. Em Caldas da Rainha, a Assembleia Municipal também aprovou a taxa mínima de IMI de 0,30% e uma devolução de 3% do IRS. De forma semelhante, Lousã reduziu o IMI de 0,39% para 0,38% e manteve a devolução de 4% do IRS. Em contraste, a Câmara de Braga aprovou uma ligeira descida do IMI de 0,33% para 0,32%, o que levou a oposição a classificar a medida como "muito tímida" e equivalente a "menos do que um café por mês" para a maioria das famílias.
O Chega votou contra, defendendo que o IMI "não devia existir".
Numa direção oposta, o município de Freixo de Espada à Cinta, embora mantendo o IMI na taxa mínima de 0,3%, optou por fixar a participação no IRS na taxa máxima de 5%, justificando a decisão com a necessidade de receita para garantir investimentos no concelho. Estas decisões demonstram a tensão entre a necessidade de receita municipal e a pressão para aliviar os custos com a habitação para os cidadãos.














