A maior parte dos licenciamentos (76,1%) destinou-se a construções novas, das quais 81,9% visavam habitação familiar.
Contudo, o licenciamento para novas construções diminuiu 3,4% em termos homólogos.
Regionalmente, as maiores quebras ocorreram na Península de Setúbal (-26,6%), na Região Autónoma dos Açores (-23,3%) e na Grande Lisboa (-16,7%), enquanto a Madeira (+31,0%) e o Centro (+7,2%) registaram aumentos.
Apesar da quebra no número de edifícios licenciados, o número de fogos em construções novas para habitação familiar aumentou 7,3% face ao mesmo período de 2024, atingindo 9,6 mil unidades. No entanto, o número de edifícios concluídos diminuiu 5,1%, para 4 mil. Esta discrepância entre o licenciamento de fogos e a conclusão de edifícios sugere que, embora haja projetos a avançar, o ritmo de construção e o pipeline de novos edifícios estão a abrandar, o que poderá agravar a escassez de oferta habitacional a médio prazo.













