Este projeto faz parte de um loteamento maior que totalizará 476 fogos, representando um esforço concreto para responder à crise habitacional na capital.
Paralelamente, a execução dos programas de habitação do PRR, como o 1.º Direito, enfrenta desafios que levaram a ajustamentos estratégicos. Benjamim Pereira, presidente do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), explicou que o cumprimento das metas do PRR seria “incumprível” sem uma articulação próxima com a estrutura de missão Recuperar Portugal. Uma das principais alterações foi a fusão de metas: como a meta da habitação acessível estava a registar um défice, foi fundida com a meta geral de 26.000 fogos do 1.º Direito.
Segundo o presidente do IHRU, esta flexibilidade permitirá “entregar mais 1.500 fogos aos portugueses do que o que estava previsto”. Esta adaptação demonstra a complexidade da execução dos fundos europeus, mas também a capacidade de reorientar estratégias para maximizar os resultados e garantir que os objetivos de habitação social são, em última análise, alcançados, mesmo que através de um caminho diferente do inicialmente traçado.













