Esta posição marca uma rutura com o mandato anterior, no qual os socialistas viabilizaram os orçamentos através da abstenção.
Segundo o PS, liderado por Alexandra Leitão, a proposta orçamental de 1.345 milhões de euros “representa uma opção política errada para a cidade”.
Os socialistas criticam o facto de a despesa corrente aumentar 12,8%, enquanto o investimento municipal diminui 22,7%.
A área da habitação é particularmente visada, com o PS a realçar que para 2026 se prevê um corte de cerca de 40% no investimento, o que corresponde a menos 68 milhões de euros face ao ano anterior. Alexandra Leitão acusa Moedas de não responder à “emergência” da habitação. Em resposta, o presidente da câmara mostrou-se “espantado” com a “posição radical” do PS, que acusa de ter decidido “governar com o Chega”. O vereador do Chega, Bruno Mascarenhas, afirmou que o seu partido mantém a decisão de voto “em aberto”, reconhecendo aspetos positivos no orçamento, mas também pontos que levaram a votos contra no passado.
Com o executivo de Carlos Moedas a governar sem maioria absoluta, a aprovação do orçamento dependerá da capacidade de negociação com a oposição.














