A ERSE confirmou a proposta que tinha apresentado em outubro, indicando que a atualização se traduzirá num acréscimo médio na fatura mensal entre 0,18 e 0,28 euros, já com taxas e impostos.

Para um casal sem filhos, com uma potência contratada de 3,45 kVA, o aumento será de 18 cêntimos, enquanto para um casal com dois filhos (potência de 6,9 kVA), o acréscimo será de 28 cêntimos. No final de setembro de 2025, cerca de 817.000 clientes permaneciam no mercado regulado. Embora o aumento seja inferior à inflação prevista, a medida tem um impacto mais vasto, uma vez que as tarifas de acesso às redes, que compõem parte da fatura de todos os consumidores (incluindo os do mercado liberalizado), também sofrerão um agravamento.

Para os consumidores domésticos em baixa tensão normal, esta tarifa subirá 3,5%.

Este aumento nos custos fixos da habitação, como a eletricidade, reduz ainda mais o rendimento disponível das famílias, dificultando a capacidade de fazer face a rendas e prestações de crédito à habitação cada vez mais elevadas.