Este aumento de capital representa uma das principais alavancas financeiras do plano de Bruxelas para combater a crise habitacional. A presidente do Grupo BEI, Nadia Calviño, afirmou que o reforço do investimento visa impulsionar "projetos de inovação, reabilitação e nova construção em toda a UE".
O apoio não se limitará ao financiamento, incluindo também um serviço de consultoria para ajudar os Estados-membros a mobilizar e aplicar eficazmente os fundos.
A iniciativa surge num contexto em que a UE estima ser necessário construir cerca de 650 mil novas habitações por ano na próxima década, o que exigirá um investimento anual de 150 mil milhões de euros. O financiamento do BEI complementará outras fontes de verbas europeias, como o orçamento da UE a longo prazo, os fundos de coesão e o programa InvestEU, que já mobilizaram dezenas de milhares de milhões para o setor. A medida pretende dar uma resposta estrutural à escalada dos preços, que em média subiram 60% desde 2015, e à queda no licenciamento de construção residencial, que diminuiu cerca de 22% desde 2011.













