O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, confirmou o investimento, descrevendo-o como “uma enorme oportunidade, mas também um desafio para que as residências sejam geridas de forma diferente”.
O objetivo é transformar as condições de alojamento estudantil e garantir que os novos espaços não se degradem como aconteceu no passado. O plano inclui a construção de novas unidades, como a futura Escola Superior do Politécnico de Setúbal em Sines, que terá uma residência com 50 camas, e a requalificação de edifícios existentes, como as residências do Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), que receberam um investimento superior a 20 milhões de euros. No entanto, o tema gerou polémica após o ministro ter defendido que as residências públicas devem acolher alunos de vários estratos sociais para evitar uma degradação mais rápida. As declarações foram classificadas como “preconceituosas” e “estigmatizantes” por partidos da oposição e associações de estudantes, que argumentam que a degradação resulta do “subfinanciamento crónico da ação social” e da falta de investimento em manutenção.
Os estudantes defendem que o foco deve ser garantir o acesso a quem mais precisa, sem associar a condição socioeconómica à capacidade de cuidar dos espaços.













