Estas iniciativas, financiadas por fundos municipais, do PRR e de programas europeus, visam apoiar jovens, famílias da classe média e populações mais vulneráveis.
A resposta à escassez de habitação está a ganhar tração a nível local e regional.
Em Vila do Conde, a autarquia assinou um contrato-programa com a Santa Casa da Misericórdia para a construção de 450 novos fogos a preços acessíveis, destinados a jovens e à classe média, com valores "significativamente abaixo do mercado". Noutros concelhos, como Vila Nova da Barquinha, o investimento foca-se no programa 1.º Direito, com 1,3 milhões de euros para soluções de habitação social. A importância da habitação é também visível nos orçamentos municipais para 2026, com autarquias como São Pedro do Sul e Mira a definirem o setor como uma prioridade de investimento.
A nível regional, os programas CENTRO 2030 e Alentejo 2030 foram reprogramados para incluir verbas significativas da União Europeia dedicadas à habitação social e acessível. O CENTRO 2030 disponibilizará quase 200 milhões de euros para ampliar o parque público, enquanto o Alentejo 2030 alocará 59,5 milhões de euros. Este conjunto de medidas demonstra um esforço concertado em várias frentes para aumentar a oferta de habitação, reconhecendo que a solução para a crise passa necessariamente pela construção e reabilitação de mais casas a preços compatíveis com os rendimentos das famílias.














