As análises elogiam a maturidade da realização de João Rosas. Uma crítica destaca a sua destreza em "filmar mãos" como um sinal de um bom realizador e descreve o filme como um 'coming of age' sobre uma geração "desinteressada nos ditames vendidos quanto ao Futuro". A obra é vista como uma celebração do "coletivo do cinema", feita para e por amigos, que capta a essência de uma juventude lisboeta que se move entre a precariedade, os sonhos musicais e os desgostos amorosos. Outra análise sublinha que Rosas "põe o cinema a construir uma hipótese de cidade", circulando pelos espaços dos jovens e explorando as suas angústias. A seleção do filme para a competição do prestigiado festival de Karlovy Vary é mencionada como um testemunho da sua qualidade e relevância internacional. O protagonista, Francisco Melo, que encarna Nicolau ao longo de mais de uma década, é também um ponto central na continuidade e na profundidade emocional do projeto.
