As críticas destacam a abordagem vibrante e honesta do filme. Uma análise descreve o documentário como uma exploração da vida de MacGowan, desde a sua infância na Irlanda, que moldou a sua identidade e a sua veia revolucionária, até à sua ascensão no punk-folk londrino. O filme não se coíbe de mostrar o seu lado autodestrutivo, marcado pelo consumo excessivo de álcool e drogas, que o próprio MacGowan via como parte do seu processo criativo, afirmando: "Tocamos melhor quando estamos sóbrios, mas não dá o mesmo gozo". Outro artigo foca-se numa entrevista com o realizador Julien Temple, que recorda a dificuldade de filmar uma personalidade "irascível, intratável, enfurecedor, fascinante, chocante". Temple compara a experiência a um documentário de David Attenborough, onde se espera pacientemente que o "leopardo das neves" se revele. A produção do filme surgiu após um concerto de homenagem ao músico em Dublin, que reuniu artistas como Bono e Nick Cave, sublinhando a sua imensa influência.
