A obra foca-se em Nicolau (Francisco Melo), um jovem de 24 anos que vive em casa dos pais, sonha ser músico e lida com um desgosto de amor. A narrativa aborda a "formação da identidade, quando começamos a seguir o nosso próprio caminho", explorando as angústias e os dilemas da transição para a vida adulta numa Lisboa marcada pela precariedade. A crítica recebeu o filme de forma positiva. A revista Metropolis descreve-o como um "coming of age entendido no encanto" e destaca a destreza do realizador em filmar mãos, um sinal de um bom cineasta. O jornal Público refere que João Rosas "põe o cinema a construir 'uma hipótese de cidade'", circulando pelos espaços e dilemas da juventude lisboeta. "A Vida Luminosa" é a culminação de um projeto que acompanha a personagem Nicolau desde a infância, formando uma tetralogia que regista cronologicamente as suas etapas de crescimento. O filme, produzido pela Midas Filmes, foi selecionado para a competição do prestigiado festival de Karlovy Vary, na República Checa, o que atesta o seu reconhecimento internacional.
