Festival Evil Live: Metal, Controvérsia e Lendas no Estádio do Restelo

O festival de metal Evil Live realizou a sua mais recente edição no Estádio do Restelo, em Lisboa, apresentando um cartaz de peso que juntou lendas como Judas Priest e Korn com gigantes contemporâneos como Slipknot. O evento de três dias, de 27 a 29 de junho, foi marcado por atuações energéticas e uma controvérsia de última hora que levou à alteração do alinhamento. O primeiro dia foi encabeçado pelos Judas Priest, que celebraram os 35 anos do álbum “Painkiller”. As reportagens descrevem um concerto “explosivo e eletrizante”, com Rob Halford, aos 73 anos, a demonstrar uma forma vocal impressionante. O alinhamento incluiu clássicos e temas do novo álbum “Invincible Shield”, sendo a atuação descrita como um momento de “consagração” da relação da banda com o público português. O segundo dia contou com os Korn, a celebrar 30 anos de carreira, e com o espetáculo teatral e provocador de Till Lindemann, vocalista dos Rammstein. O último dia foi dominado pelos Slipknot, que celebraram os 25 anos do seu álbum de estreia. No entanto, o festival foi abalado pelo cancelamento da banda japonesa Crossfaith, após o seu guitarrista, Daiki Koide, ter sido acusado de pedofilia por Ronnie Radke, vocalista dos Falling in Reverse, que também atuavam no mesmo dia. A organização agiu rapidamente, removendo os Crossfaith do cartaz e substituindo-os pela banda sueca de metalcore Adept, uma decisão que reafirmou o compromisso do festival com a “segurança, o respeito e a integridade do seu público”. As reportagens destacam ainda a dedicação dos fãs de metal, que enfrentaram o calor intenso, vestidos de preto, para celebrar a sua paixão pelo género.

Partilhar

Em resumo

Apesar de uma controvérsia de última hora que testou a organização, o Evil Live 2025 consolidou-se como um evento de referência para o metal em Portugal, oferecendo atuações memoráveis de bandas icónicas e demonstrando uma forte comunhão entre os artistas e a sua dedicada base de fãs.