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Cultura e Entretenimento August 4, 2025

Sirât

O filme "Sirât", do realizador espanhol Oliver Laxe, estreou nos cinemas no final de julho, após ter sido premiado no Festival de Cannes.

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A obra é descrita como uma odisseia enigmática e visualmente impressionante pelo deserto de Marrocos, explorando temas de sobrevivência, luto e a condição humana.

Protagonizado por Sergi López e Bruno Núñez Arjona, o filme acompanha um pai e um filho na busca desesperada pela filha/irmã desaparecida numa rave no deserto marroquino.

O título remete para um conceito islâmico de uma ponte afiada como uma lâmina que as almas devem atravessar no Dia do Juízo Final, sublinhando o caráter metafísico e perigoso da jornada. As críticas destacam a abordagem abstrata e semidocumental de Laxe, que privilegia a experiência sensorial em detrimento de uma narrativa convencional. Uma análise descreve o filme como uma "meditação sobre a Morte e o Luto" e uma representação de "um último fôlego da raça humana perante os abismos".

Outra crítica aconselha o espectador a não procurar respostas fáceis, afirmando que a obra lança o público numa "viagem incerta e perigosa" onde a lógica narrativa é substituída por uma atmosfera alucinatória e de puro suspense.

Premiado com o Prémio do Júri em Cannes, "Sirât" é apresentado como um filme que exige a imersão do espectador, que se vê confrontado com a fragilidade da condição humana perante a vastidão e a hostilidade da natureza.

ai briefingEm resumo
"Sirât" afirma-se como uma obra cinematográfica desafiadora e poética, que utiliza a vastidão do deserto marroquino para uma meditação sobre a mortalidade e a busca por sentido. A abordagem de Oliver Laxe, premiada em Cannes, privilegia a experiência sensorial e a abstração em detrimento de uma narrativa convencional, resultando num filme que assombra e provoca o espectador.

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