O estado de saúde de Van der Poel começou a deteriorar-se nos dias que antecederam o abandono. Segundo a sua equipa, o ciclista "tinha desenvolvido sintomas de uma gripe comum", mas a sua condição "começou a piorar significativamente". A situação agravou-se com o aparecimento de febre, o que levou ao seu transporte para o Centro Hospitalar de Narbonne para exames mais detalhados. Os resultados confirmaram o diagnóstico de pneumonia, tornando a sua continuidade na corrida inviável. A equipa frisou que "a sua saúde é a prioridade máxima e descanso e recuperação são agora essenciais", indicando que o atleta terá de parar por pelo menos uma semana antes de uma nova avaliação. A desistência de Van der Poel é particularmente sentida, dado o seu impacto na 112.ª edição do Tour. O neerlandês já tinha vencido a segunda etapa, envergou a camisola amarela durante quatro dias e estava na luta pela classificação por pontos. A sua ausência, que se junta à do seu colega de equipa Jasper Philipsen, também por abandono, deixa a Alpecin-Deceuninck consideravelmente enfraquecida e a Volta a França sem um dos seus ciclistas mais espetaculares.