A queda na oitava etapa do Tour de France foi um duro golpe para Almeida, que desempenhava um papel crucial como principal apoio de Tadej Pogacar. No entanto, o ciclista português demonstrou uma notável capacidade de recuperação. Em declarações citadas nos artigos, Almeida revelou que "a recuperação da queda no Tour tem sido tranquila e as sensações nos treinos têm sido boas". Esta evolução positiva, aliada à decisão de Pogacar de não participar na Vuelta para descansar, abriu a porta para que Almeida assumisse um papel de maior protagonismo. Partilhará a liderança da equipa com o espanhol Juan Ayuso, naquela que será a sua quarta participação consecutiva na prova espanhola. O ciclista português mostrou-se motivado com a nova responsabilidade: “É um sentimento especial para mim começar a Vuelta como líder da equipa, especialmente na forma que mostrei este ano. (...) Temos uma boa equipa à nossa volta e acredito que podemos lutar por algo grande”. Até à queda no Tour, Almeida estava a realizar a melhor temporada da sua carreira, com vitórias em várias provas importantes, o que aumenta a expectativa para a sua performance na Vuelta, onde procurará superar o seu melhor resultado, um quarto lugar em 2022.