Guerra aberta em Barcelona: lesão de Ter Stegen gera processo disciplinar e perda da braçadeira

A polémica começou quando se soube que a recuperação do guarda-redes a uma cirurgia às costas poderia estender-se até 2026.

A direção liderada por Joan Laporta pretendia comunicar os detalhes da lesão à Comissão Médica de La Liga para ativar uma cláusula regulamentar que permite libertar 80% do salário de um jogador das contas do fair-play financeiro se este ficar impedido de jogar por mais de cinco meses. Esta manobra daria ao clube a margem necessária para inscrever o novo guarda-redes, Joan García, contratado ao Espanyol por 25 milhões de euros.

No entanto, Ter Stegen recusou-se a assinar o documento, bloqueando a estratégia do clube.

Em resposta, o Barcelona emitiu um comunicado oficial anunciando a abertura de um processo disciplinar e a decisão de lhe "retirar-lhe, temporariamente, a capitania da equipa principal de futebol". Durante este período, o uruguaio Ronald Araújo assumirá as funções de capitão principal.

A situação agrava a crise no clube, que enfrenta dificuldades para inscrever novos jogadores, e coloca o futuro de uma das suas principais figuras em incerteza.