O Paris Saint-Germain emitiu um comunicado contundente após confirmar que Ousmane Dembélé ficará afastado dos relvados durante seis semanas e Désiré Doué por quatro.
O clube lamenta que as suas recomendações médicas, que detalhavam "a carga tolerável e os riscos de lesões" para os seus futebolistas, não tenham sido tidas em conta, apontando para uma "total ausência de comunicação e consulta". Na carta enviada à federação, o PSG classifica os acontecimentos como "graves e poderiam ter sido evitados", insistindo na "introdução urgente de um novo protocolo de coordenação médico-desportiva, mais transparente e colaborativo". O objetivo é que a saúde dos jogadores se torne uma "prioridade absoluta", com um "princípio de precaução reforçado na convocatória e utilização de jogadores, especialmente quando estes estão em processo de tratamento de uma patologia existente". Em resposta às críticas, o selecionador Didier Deschamps defendeu a sua equipa, garantindo que tudo foi realizado de "forma profissional".
O episódio evidencia o clássico conflito de interesses entre clubes e seleções, com o PSG a exigir medidas corretivas imediatas para evitar situações semelhantes no futuro, sublinhando o sério impacto desportivo que estas ausências representam para o clube.














