A sua ausência representa um duro golpe para o FC Porto, que perde um dos seus pilares defensivos numa fase crucial da época.
A lesão de Nehuén Pérez, ocorrida no jogo contra o Nacional, mergulhou o FC Porto num “plano de emergência” para gerir o seu setor defensivo.
Com o diagnóstico a confirmar o pior cenário — uma paragem de seis a oito meses —, o treinador Francesco Farioli ficou com apenas três centrais de raiz disponíveis no plantel principal: Jakub Kiwior, Dominik Prpic e o recém-chegado Jan Bednarek.
Esta escassez de opções forçou o clube a tomar medidas imediatas para colmatar a lacuna.
Uma das primeiras decisões foi a promoção do jovem Gabriel Brás, da equipa B, que passou a integrar os treinos da equipa principal para oferecer uma alternativa de recurso.
Outra consequência direta foi o cancelamento da cedência do médio argentino Tomás Pérez à sua seleção sub-20.
O jogador, que já se encontrava a viajar para o seu país, foi chamado de volta para ser mais uma opção para o plantel principal, evidenciando a gravidade da situação. O treinador Francesco Farioli lamentou o “momento infeliz para Nehuén”, admitindo que a recuperação será “longa”.
O técnico italiano contextualizou ainda esta baixa no que apelidou de “uma epidemia que afeta o mundo do futebol profissional”, referindo-se ao calendário sobrecarregado que tem potenciado o risco de lesões graves. A ausência do central argentino representa, assim, um desafio significativo à profundidade do plantel e à capacidade de Farioli para manter a solidez defensiva que tem caracterizado a equipa neste início de época.














