Esta situação obriga o treinador Francesco Farioli a uma reestruturação profunda da equipa e a recorrer a soluções internas para manter a consistência.

A onda de lesões que assola a defesa do FC Porto tornou-se um dos maiores desafios para Francesco Farioli. A baixa mais grave é a do central Nehuén Pérez, que sofreu uma rotura do tendão de Aquiles e não voltará a jogar esta época.

A este problema juntam-se as ausências na lateral direita, onde tanto o titular, Alberto Costa, como o seu substituto direto, Martim Fernandes, se encontram lesionados.

Alberto Costa deverá falhar os próximos cinco jogos, com um regresso apontado apenas para o clássico contra o Benfica, a 5 de outubro, enquanto Martim Fernandes realiza “treino condicionado”.

Esta conjuntura deixa a equipa técnica com opções muito limitadas para a defesa, especialmente no corredor direito.

Como resposta imediata, o jovem Pedro Lima, da equipa B, surge como o principal candidato a assumir a titularidade.

O treinador italiano reconheceu os contratempos, afirmando: “Com as lesões temos tido azar”, mas sublinhou a necessidade de outros jogadores aproveitarem a oportunidade, declarando que “quando há ausentes outros jogadores têm de mostrar que estão preparados”.

A situação de emergência levou o clube a promover também o central Gabriel Brás aos treinos da equipa principal, demonstrando a urgência em encontrar soluções internas para um setor defensivo subitamente fragilizado.