A dispensa de João Neves da Seleção Nacional devido a problemas físicos gerou controvérsia e destacou a tensão entre as responsabilidades do clube e da seleção. A situação sublinha a importância da gestão clínica de jovens talentos de elite.<p>Inicialmente convocado por Roberto Martínez para os jogos contra a República da Irlanda e a Hungria, o médio do Paris SG foi considerado inapto após uma avaliação conjunta entre a Direção de Saúde e Performance da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e o departamento médico do clube parisiense. A decisão surge na sequência de uma lesão na coxa esquerda sofrida a 17 de setembro, que ainda inspira cuidados.
Segundo um dos artigos, o PSG ficou "chateado e surpreendido" com a convocatória inicial, considerando-a prematura.
A FPF explicou que "o médio internacional português não está em condições físicas de participar nos jogos da Seleção", o que levou à chamada de Nuno Tavares, lateral da Lazio, para ocupar a sua vaga. A situação de João Neves ilustra o delicado equilíbrio que os corpos clínicos de clubes e seleções têm de gerir, especialmente quando se trata de um jogador jovem e influente que regressa de uma paragem forçada. A prioridade dada à recuperação completa do atleta prevaleceu, evitando riscos de uma recaída que poderia comprometer a sua temporada tanto no clube como nas futuras chamadas à seleção.
A gestão deste caso serve de exemplo para a comunicação e coordenação necessárias entre as diferentes entidades desportivas.
Em resumoA dispensa de João Neves da seleção, por não estar totalmente recuperado de uma lesão na coxa, foi decidida em conjunto pela FPF e pelo PSG. O caso evidencia a gestão cuidadosa da condição física do jogador e a tensão inerente entre os interesses do clube e da seleção.