A lesão, que poderá afastar o jogador por um período que pode chegar às três semanas, representa um contratempo para o clube e para a seleção, reacendendo o debate sobre a gestão de jovens talentos.
A situação gerou uma frente de batalha entre o Barcelona e a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF).
O clube catalão já se tinha queixado da utilização do avançado em anteriores pausas internacionais e, desta vez, declarou-o inapto, levando a RFEF a retirá-lo da convocatória.
Este episódio sublinha a preocupação dos clubes com a sobrecarga de jogos em jogadores muito jovens, cujo desenvolvimento físico ainda não está completo.
A ausência de Yamal é uma perda significativa para a seleção espanhola, que contava com o seu talento desequilibrador. Para o Barcelona, a paragem forçada serve para proteger um dos seus ativos mais promissores, evitando o agravamento de um problema físico que pode tornar-se crónico.
A gestão da sua recuperação será crucial para garantir que o jogador regresse em plenas condições, sem comprometer a sua promissora carreira a longo prazo.
O caso de Lamine Yamal torna-se, assim, um exemplo paradigmático da complexa negociação entre os interesses dos clubes e das seleções nacionais no futebol moderno.














