A situação gerou apreensão nos dias que antecederam o importante duelo no Estádio do Dragão, embora o clube tenha garantido a sua presença em campo.
A semana que antecedeu o clássico foi atípica no Seixal, com um surto de virose a condicionar os trabalhos da equipa principal.
Vários jogadores, bem como o próprio José Mourinho, apresentaram sintomas como febre, dores de cabeça e dores no corpo.
A situação levou a que o plantel disponível para os treinos ficasse drasticamente reduzido, contando apenas com sete atletas da equipa principal em pleno, uma vez que outros cinco já se encontravam entregues ao departamento médico a recuperar de lesões, como Alexander Bah, Manu Silva e Bruma.
Apesar do cenário, o Benfica nunca ponderou pedir o adiamento da partida, assegurando que iria a jogo.
Na conferência de imprensa, Mourinho procurou desdramatizar, começando a tossir antes de garantir com um sorriso: «Estamos todos de boa saúde». O técnico reforçou a ideia de que a equipa estaria pronta, afirmando: «Com virose ou sem virose, o Benfica vai a jogo.
Não há desculpas».
A postura do treinador foi vista como uma forma de gerir a pressão e manter o foco competitivo, enquanto o presidente Rui Costa também veio a público tranquilizar os adeptos, afirmando que a situação estava «felizmente, muito melhor».
A gestão da crise sanitária, num momento de grande exigência desportiva, demonstrou a capacidade do clube em lidar com imprevistos, mesmo que a preparação para um dos jogos mais importantes da época tenha sido inevitavelmente afetada.














