A situação motivou explicações por parte do selecionador Roberto Martínez, que negou qualquer mal-entendido com o Paris Saint-Germain.
João Neves, médio do PSG, foi considerado inapto para os compromissos de qualificação para o Mundial 2026 contra a Irlanda e a Hungria.
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) comunicou que, «em articulação com o departamento médico do Paris SG, considerou que o médio internacional português não está em condições físicas de participar nos jogos da Seleção». Esta dispensa abriu portas ao regresso de Nuno Tavares, lateral da Lazio, que já tinha sido chamado em setembro para render o então lesionado Diogo Dalot.
A convocatória inicial de João Neves, apesar de este se encontrar a recuperar de problemas físicos, gerou alguma controvérsia, levando Roberto Martínez a abordar o tema em conferência de imprensa.
O selecionador nacional fez questão de dissipar quaisquer dúvidas sobre a relação com o clube parisiense, afirmando: «A nossa relação com o PSG é perfeita.
Tudo o resto não é certo.
A comunicação é boa entre departamentos médicos e equipas técnicas».
Martínez explicou a lógica da chamada inicial, referindo que «o João teria possibilidade de jogar o último jogo quando o convocámos.
Não chamamos jogadores que não estão aptos medicamente. Não há confusão».
A ausência de Neves, um jogador influente no meio-campo, representa um desfalque significativo, mas o treinador encara a situação como uma oportunidade para testar a profundidade e polivalência do plantel.














