O episódio gerou "surpresa e mal-estar" na federação, intensificando a tensão entre as duas instituições.
O jovem extremo de 18 anos foi submetido a um tratamento por radiofrequência para aliviar dores no púbis horas antes de se apresentar ao estágio da seleção. Os serviços médicos da RFEF não foram informados antecipadamente, recebendo apenas um relatório tardio que indicava a necessidade de um repouso de sete a dez dias.
Perante a situação, e "priorizando a saúde e o bem-estar do atleta", a federação optou por dispensá-lo dos jogos contra a Geórgia e a Turquia.
O selecionador Luis de La Fuente criticou a falta de comunicação do clube catalão, afirmando que "nunca tinha vivido uma situação assim" e que o procedimento "não é muito normal". Este incidente é mais um capítulo numa "guerra aberta" entre a RFEF e o Barcelona, que se iniciou em setembro, quando o treinador dos blaugrana, Flick, acusou o selecionador de "não proteger Yamal". A gestão da condição física do jovem talento continua a ser um ponto de discórdia, com a federação a sentir que o clube não está a comunicar de forma transparente, o que pode comprometer a planificação desportiva da seleção nacional.














