A federação manifestou «surpresa e mal-estar» por um procedimento médico realizado pelo clube sem o seu conhecimento prévio.

O jovem extremo de 18 anos foi convocado para os jogos de qualificação para o Mundial, mas a sua participação foi posta em causa devido a dores no púbis.

A controvérsia surgiu quando a RFEF foi informada, tardiamente e sem aviso prévio, de que o jogador tinha sido submetido a um tratamento por radiofrequência horas antes do início do estágio. O relatório médico do Barcelona, recebido pela federação na noite de domingo, indicava a necessidade de um período de repouso de sete a dez dias. A RFEF, em comunicado, expressou o seu descontentamento com a falta de comunicação e decidiu dispensar o jogador, «priorizando a saúde e o bem-estar do atleta».

Este episódio é mais um capítulo na «guerra aberta» entre a federação e o clube catalão, que já em setembro tinha acusado o selecionador de «não proteger Yamal». O selecionador Luis De La Fuente criticou a situação, afirmando «nunca ter vivido uma situação assim» e que o sucedido «não é muito normal», enquanto o presidente do Barcelona, Joan Laporta, garantiu que o clube notificou a federação assim que soube da necessidade de repouso.