O conflito alimenta especulações sobre uma saída iminente, com o Benfica a acompanhar atentamente o desenrolar dos acontecimentos.

A polémica intensificou-se ao longo da semana, com o jogador de 32 anos a ausentar-se de várias sessões de trabalho, justificando-se sempre com o mesmo problema físico.

A repetição das ausências levou a direção do clube turco a demonstrar impaciência, ponderando a aplicação de medidas disciplinares.

A situação atingiu um novo patamar quando a imprensa turca noticiou que Rafa se teria reunido com o presidente do Besiktas, Serdal Adali, para comunicar a sua intenção de não voltar a jogar sob o comando do treinador Sergen Yalcin, chegando a manifestar o desejo de terminar a carreira. Em resposta, o clube emitiu um comunicado a esclarecer que, após exames, "não foi detetada qualquer patologia" que justificasse as queixas do jogador, indicando que este realizaria tratamento.

O agente do atleta confirmou publicamente o desejo de Rafa de abandonar o clube, negando, no entanto, a intenção de terminar a carreira e refutando acusações feitas pelo treinador e presidente do Besiktas.

Este braço de ferro é seguido com particular interesse em Portugal, onde o Benfica surge como um possível destino para o avançado, que deixou a Luz em 2024 para rumar a Istambul.

A forma como o litígio será resolvido — seja através de uma rescisão ou de uma transferência em janeiro — permanece uma incógnita.