O regresso do ala é uma das notícias mais aguardadas em Alvalade, embora o processo ainda exija cautela.

A jornada de Nuno Santos tem sido longa e árdua.

A rotura do tendão rotuliano do joelho direito, sofrida a 26 de outubro de 2024, afastou-o da competição por 389 dias, um período que superou as previsões mais pessimistas.

Durante este tempo, o jogador falhou 59 jogos, deixando um vazio notório na ala esquerda do Sporting.

O seu regresso ao relvado para iniciar corrida, ainda que integrado no grupo, assinala o começo de uma nova fase, descrita como uma “pré-época personalizada”. Este período será fundamental para que o atleta de 30 anos recupere as rotinas, a intensidade e, acima de tudo, a confiança para competir ao mais alto nível.

Esta foi a terceira lesão grave no joelho na sua carreira, o que torna o processo de recuperação ainda mais delicado. A unidade de performance do Sporting deu o aval para esta nova etapa, mas tanto o clube como o jogador estão cientes de que “ainda tem um longo caminho pela frente”.

O seu impacto na equipa, antes da lesão, era evidente, com 34 golos e quatro assistências em 196 jogos desde a sua chegada em 2020.

Com contrato até 2027, o seu regresso pleno à competição será como um reforço de inverno para Rui Borges.