A situação clínica do internacional holandês coloca-o perante uma decisão crucial que irá ditar o seu futuro a curto e médio prazo: optar por um tratamento conservador ou submeter-se a uma intervenção cirúrgica. A lesão, que o mantém sob "tratamento específico" de acordo com o boletim clínico do clube, representa uma baixa de peso para o ataque portista. A escolha do procedimento de recuperação é de extrema importância, pois uma cirurgia implicaria um tempo de paragem significativamente mais longo, podendo afastar o jogador durante vários meses e, consequentemente, impactar as opções do treinador Francesco Farioli para o resto da temporada. Por outro lado, um tratamento conservador poderia permitir um regresso mais rápido aos relvados, mas acarreta, potencialmente, maiores riscos de recidiva ou de instabilidade no joelho a longo prazo. Esta encruzilhada constitui um dilema tanto para o atleta, que terá de ponderar o melhor para a sua carreira, como para a estrutura do FC Porto, que precisa de avaliar o impacto da sua ausência no rendimento da equipa. A decisão, a ser tomada em breve, poderá mesmo influenciar a estratégia do clube na próxima janela de transferências, caso se confirme um cenário de paragem prolongada para um dos seus principais goleadores.