Esta alteração, com efeito a partir de 1 de agosto, foi desenhada para compensar os contribuintes pelo imposto retido a mais entre janeiro e julho, uma vez que as novas taxas de IRS, aprovadas a meio do ano pelo Parlamento, têm efeitos retroativos. Assim, as taxas de retenção para agosto e setembro serão “excecionalmente mais baixas”. A partir de outubro, entrarão em vigor novas tabelas que, embora com taxas superiores às do verão, serão ainda inferiores às aplicadas no primeiro semestre. Para os pensionistas, a isenção nos próximos dois meses aplica-se a reformas até 1.116 euros (para não casados ou casados com dois titulares) ou 1.152 euros (casado, único titular). Contudo, fiscalistas e a própria Secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, Cláudia Reis Duarte, alertam que este alívio imediato poderá resultar num reembolso menor ou mesmo na necessidade de pagar imposto no acerto final em 2026. A governante defende que “isso é bom: significa que as pessoas têm o seu dinheiro no seu bolso antecipadamente”.
