O setor privado, que inclui empresas e famílias, viu o seu endividamento crescer 3,5 mil milhões de euros, para um total de 465,1 mil milhões. Este aumento foi impulsionado pelo crédito às empresas privadas, que subiu 2,3 mil milhões de euros, e pelo endividamento dos particulares, que cresceu 1,2 mil milhões, “principalmente por via do crédito à habitação”. A taxa de variação anual do endividamento dos particulares acelerou para 6,1%, o valor mais alto desde o início da série em 2008. Por sua vez, o endividamento do setor público aumentou 4,4 mil milhões de euros, para 374,1 mil milhões. Este crescimento deveu-se, sobretudo, à aquisição de títulos de dívida pública de longo prazo por não residentes, que representou um acréscimo de 3,4 mil milhões de euros. Adicionalmente, a dívida pública cresceu junto de outras administrações públicas, particulares (através da subscrição de certificados de aforro) e empresas não financeiras.
