O crescimento homólogo foi de 11,4%, uma aceleração face aos 10,4% registados em maio. Em termos mensais, o stock de CA aumentou em 319 milhões de euros. Este aumento da procura surge mesmo após a substituição da 'série E', que oferecia taxas de juro mais atrativas indexadas à Euribor, pela 'série F' em junho do ano passado, com uma remuneração mais baixa. Apesar de um abrandamento inicial, os aforradores voltaram a privilegiar este instrumento de poupança do Estado, que se destaca pela segurança e capital garantido. Em contrapartida, o investimento em Certificados do Tesouro (CT) continuou a diminuir, recuando para 8,8 mil milhões de euros em junho, o valor mais baixo desde março de 2016. A preferência clara pelos Certificados de Aforro demonstra uma estratégia de poupança conservadora por parte das famílias portuguesas, num contexto de incerteza económica e de remunerações ainda baixas nos depósitos a prazo.
