A política de tarifas do Presidente dos EUA, Donald Trump, teve um impacto substancial, custando ao grupo cerca de 1.300 milhões de euros até à data. Como consequência, a Volkswagen reviu em baixa as suas previsões de rentabilidade e faturação para o ano, apontando os maus resultados das marcas Porsche e Audi como principais responsáveis. A faturação do grupo manteve-se relativamente estável, fixando-se em 158,364 mil milhões de euros, uma ligeira descida de 0,3% face ao período homólogo. Apesar do ambiente “extremamente desafiador”, o CEO Oliver Blume destacou que as vendas se mantiveram estáveis, com 4,405 milhões de unidades entregues (+1,3%). O resultado operacional piorou 32,8% para 6,707 mil milhões de euros, reduzindo a rentabilidade operacional sobre as vendas de 6,3% para 4,2%. A análise por marca revela quedas drásticas nos lucros operacionais da Audi (-45%) e da Porsche (-71,3%), enquanto a marca Volkswagen melhorou o seu resultado em 20,3%. O grupo anunciou ainda cortes de postos de trabalho: 35.000 na VW, 7.500 na Audi e 1.900 na Porsche, na Alemanha.
