Oeiras manteve-se como o município com o valor de rendimentos mais alto do país, registando uma mediana de 15.862 euros por sujeito passivo, um aumento de 672 euros face a 2022. Seguem-se Lisboa (14.282 euros), Alcochete (13.654 euros), Cascais (13.406 euros) e Coimbra (13.241 euros). Apenas 71 dos 308 municípios portugueses apresentaram valores medianos superiores à referência nacional. No extremo oposto, as sub-regiões do Alto Tâmega e Barroso (9.449 euros) e Tâmega e Sousa (9.819 euros) registaram os rendimentos medianos mais baixos. A região do Tâmega e Sousa, apesar de um crescimento de 6,7% no rendimento médio por agregado familiar para 16.614 euros, continua a ser a microrregião com os rendimentos mais baixos do país. O presidente da Comunidade Intermunicipal, Pedro Machado, reconhece que, apesar da convergência com a média nacional, “ainda há muito a fazer” para resolver “problemas endémicos” como a falta de acessibilidades e de ensino superior no território. A nível nacional, o rendimento bruto declarado médio por agregado fiscal subiu 4,9% em 2023, para 21.851 euros.
