Num comunicado à CMVM, a empresa detalhou que, apesar da diminuição nas vendas, o resultado líquido apresentou um ligeiro crescimento de 0,8% face ao período homólogo, fixando-se em 36,8 milhões de euros. No entanto, o EBITDA consolidado recuou 8%, para 86,9 milhões de euros, um resultado penalizado pelo "aumento dos preços de consumo e pela qualidade da matéria-prima cortiça, bem como por um mix de produto menos favorável". A margem EBITDA consolidada atingiu os 18,4%, ligeiramente abaixo dos 18,9% do período homólogo. António Rios de Amorim, CEO da empresa, afirmou que "a atividade da Corticeira Amorim em 2025 continuou a ser condicionada por um contexto de mercado desafiante, marcado por elevada incerteza, decorrente de tensões geopolíticas e de profundas alterações ao nível do comércio internacional". O CEO referiu ainda que esta conjuntura levou a "uma política de compras mais cautelosa por parte dos nossos clientes". Apesar dos desafios, a empresa focou os seus esforços "na redução do nível de endividamento e proteção da rentabilidade", através de melhorias na estrutura de custos e ganhos de eficiência operacional. A dívida remunerada líquida desceu para 153,1 milhões de euros, uma redução de 42,6 milhões face ao final de 2024, mesmo após o pagamento de dividendos no valor de 42,6 milhões de euros.
