Num comunicado divulgado esta semana, a gigante que detém marcas como Peugeot, Fiat e Chrysler confirmou a estimativa de perdas, detalhando que as receitas caíram para 74.261 milhões de euros. Esta quebra foi "principalmente conduzida pelas regiões da América do Norte e a Europa Alargada". Para além do impacto direto das tarifas, que no primeiro semestre ascendeu a 300 milhões de euros, os resultados foram penalizados por "taxas de câmbio desfavoráveis" e pela diminuição do volume no mercado europeu de veículos comerciais ligeiros. Os custos de reestruturação somaram 522 milhões de euros, enquanto a campanha de correção dos airbags Takata representou um encargo de 239 milhões. A descontinuação do programa de célula de combustível acrescentou um peso de 733 milhões de euros às contas. O recém-empossado CEO, Antonio Filosa, reconheceu que 2025 "está a mostrar-se um ano difícil, mas também de melhorias graduais", apontando para sinais de progresso em comparação com o segundo semestre do ano passado. Para a segunda metade do ano, o grupo espera uma melhoria, antecipando uma margem de resultado operacional na ordem de um dígito.
