De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o aumento foi transversal a todo o país, com a Península de Setúbal a registar o maior crescimento homólogo (22,8%). A Grande Lisboa continua a ser a zona mais cara, com um valor mediano de 2.904 euros por metro quadrado, 52% acima da mediana nacional. Em contrapartida, regiões como Beiras e Serra da Estrela apresentaram valores mais de 50% abaixo da referência do país. A análise por tipologia revela que o valor mediano dos apartamentos subiu 22,9% num ano, para 2.208 euros/m², enquanto o das moradias cresceu de forma mais moderada, 9,2%, para 1.389 euros/m². O número de avaliações bancárias consideradas em junho foi de cerca de 32,6 mil, o que representa um aumento de 2,8% em termos homólogos, mas uma descida de 7,5% face ao mês anterior. Esta contínua valorização dos imóveis pelos bancos, no âmbito da concessão de crédito à habitação, reflete a persistente pressão e dinamismo no mercado imobiliário português, apesar do contexto de taxas de juro mais elevadas e da incerteza económica.
