A medida era amplamente esperada pelos mercados e reflete o dilema enfrentado por vários bancos centrais: equilibrar a necessidade de estimular a economia perante um crescimento mais fraco e, ao mesmo tempo, controlar as pressões inflacionistas.
A inflação homóloga no Reino Unido situou-se em 3,6% em junho, ainda acima da meta de 2% do BoE. A ministra da Economia britânica, Rachel Reeves, saudou a decisão, afirmando que, “desde as eleições de julho de 2024, as taxas de juro foram reduzidas cinco vezes, chegando ao nível mais baixo em dois anos, o que ajudou a diminuir o custo das hipotecas”.
A votação renhida, que exigiu uma segunda ronda pela primeira vez na história do comité para desempate, evidencia a incerteza sobre o rumo futuro da política monetária.
Enquanto alguns analistas preveem novos cortes ainda este ano, outros permanecem cautelosos devido ao risco de a inflação poder voltar a subir.
A próxima reunião do BoE, agendada para setembro, será crucial para aferir a orientação futura da política monetária britânica.