Na semana de 13 de agosto, o cabaz de 63 produtos essenciais custava 244,30 euros, o que representa um aumento de 3,65 euros (+1,52%) face à semana anterior. A variação homóloga é ainda mais expressiva, com uma subida de 20,48 euros (+9,15%) em comparação com o mesmo período de 2024. Desde o início da monitorização, em janeiro de 2022, o cabaz já encareceu 56,60 euros, um aumento acumulado de 30,16%.
Na última semana, os produtos que mais contribuíram para esta subida foram os flocos de cereais (+18%), o café torrado moído (+15%), os cereais integrais (+12%) e as ervilhas ultracongeladas (+10%). O café torrado moído atingiu o seu preço mais elevado do ano, com uma embalagem de 250 gramas a custar 5,16 euros, um aumento de 67 cêntimos numa só semana. Desde o início de 2025, o preço do café já subiu 35%, e em comparação com janeiro de 2022, o aumento é de 72%. Esta tendência de subida contínua nos preços dos alimentos reflete as pressões inflacionistas que persistem no setor agroalimentar, afetando diretamente o poder de compra dos consumidores e a sua capacidade de gerir as despesas domésticas, mesmo num contexto de estabilização de outros indicadores económicos.