Em contrapartida, o índice relativo aos produtos energéticos atenuou a sua queda, fixando-se em -1,1%, comparativamente aos -1,3% do mês anterior.

O indicador de inflação subjacente, que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos, também registou uma ligeira aceleração para 2,5%. O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, que permite a comparação com outros países da União Europeia, apresentou uma variação homóloga de 2,5%, valor superior em 0,5 pontos percentuais à estimativa do Eurostat para a Zona Euro.

A persistência da subida dos preços dos alimentos frescos coloca pressão sobre o orçamento das famílias e pode atrasar o processo de desinflação, representando um desafio para a política económica.