As médias semanais subiram nos prazos a três e seis meses, enquanto a taxa a 12 meses registou uma ligeira descida, refletindo a contínua incerteza nos mercados financeiros sobre os próximos passos do Banco Central Europeu (BCE).

A taxa a seis meses, a mais utilizada em Portugal, representando 37,74% dos contratos de taxa variável em junho, subiu ao longo da semana, fixando-se em 2,112% na quinta-feira, dia 14 de agosto. A taxa a três meses também subiu, terminando a semana em 2,034%, mantendo-se acima dos 2% por várias sessões consecutivas. Em contrapartida, a taxa a 12 meses desceu, fixando-se em 2,116% no mesmo dia.

Esta volatilidade ocorre após a última reunião do BCE, em 24 de julho, na qual as taxas diretoras foram mantidas, após oito reduções consecutivas desde junho de 2024. As opiniões dos analistas dividem-se: alguns preveem a manutenção das taxas até ao final do ano, enquanto outros antecipam um novo corte de 25 pontos base já em setembro.

A próxima reunião do BCE, agendada para 10 e 11 de setembro, será decisiva para clarificar o rumo da política monetária e, consequentemente, o custo do crédito para milhares de famílias e empresas portuguesas.