A componente regular da remuneração, que exclui subsídios, e a componente base cresceram ambas 5,7%, situando-se em 1.368 euros e 1.281 euros, respetivamente.
Em termos reais, ambas registaram uma subida de 3,4%.
O crescimento salarial foi transversal a quase todos os setores, com os maiores aumentos a ocorrerem na “agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca” (11,5%), no setor público (7,3%), em empresas com 50 a 99 trabalhadores (7,1%) e em serviços de alta tecnologia (6,9%). O setor de “eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio” registou a remuneração média mais elevada, com 3.869 euros brutos, enquanto a agricultura apresentou a mais baixa, com 1.080 euros.
Este aumento do poder de compra, num contexto de inflação moderada, pode reforçar o consumo interno e contribuir para o dinamismo da economia, especialmente nos setores que registaram os aumentos mais significativos.